Eu li e comento

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Atualizado em: 20/01/2011 às 20:01









 Seu livro é um presente à humanidade, adorei e estou adorando a leitura, é super agradável, fascinante e reveladora, nos prende a cada capítulo. Estou indicando aos meus amigos. "Viagem solitária" não será mais solitária se depender dos seus leitores. Ah...meus irmãos também me chamam de “Van”!hehehe!Parabéns, João!
Nícolas Borcezi  8/2


Joao W Nery II é um ícone no universo Transman, seu livro Viagem Solitária retrata as dores e delicias de ser quem se é, claro que cada trans tem sua rica e única experiência, porém, existem pontos cruciais bem parecidos com todos àqueles que passam pela transição. Lendo, o trans se identifica, e o não trans, poderá pelo menos entender um pouquinho do nosso universo,e assim quem sabe respeitará quem somos, o que somos! 

Juliana Scotelaro 7/2
João , seu livro foi importante demais pra mim...Através das suas palavras e da sua história hoje eu encaro a minha vida de forma diferente,me ajudou muito! É gratificante saber que existem pessoas assim como você! Grande abraço de una pessoa que te admira!
Marisa Dos Santos6/2/13
BOA NOITE JOÃO ...SEU LIVRO ME MOSTROU QUE DEVEMOS LUTAR PARA SERMOS QUEM QUEREMOS SER NÃO DEIXAR QUE PEDRAS, CRITICAS ...NOS ATRAPALHEM ,PORÉM MEDIANTE A ESSA SUA LUTA QUE FOI ARDUA MAS COM MUITO EXITO QUEM MAIS GANHOU COM TUDO ISSO FOMOS NÓS POR TERMOS RECEBIDO TÃO SUBLIME ENSINAMENTO DESSE ESPIRITO EM EVOLUÇÃO E DISPOSTO A NOS PASSAR TAMANHO ENSINAMENTO .OBRIGADA JOÃO PODE TER CERTEZA VC FEZ DIFERENÇA NA MINHA VIDA .BJS NO SEU CORAÇÃO.
Leandro Valois 19/2

seu livro me ajudou a me encontrar e também ajudou ao meu pai me entender!!
Oscar Santos17/1/2013
Concluí a leitura do Livro Viagem Solitária, de João Nery hoje, e é impossível não escrever sobre.
Bom, comecei a leitura há aproximadamente cinco meses. Cinco meses em que vivi um turbilhão nos campos profissional e afetivo, do qual me lev
anto agora meio “capengo” ainda. O que quero dizer é que as breves leituras da história do João nos tempinhos vagos que eu conseguia, me serviam como aquelas leituras de auto-ajuda. Sim, porque quando você está pensando que nada pode ser pior do que o que está vivendo, vai ler sobre outras vivências pra ver.

Meu grande amigo Icaro, que leu o livro antes de mim, me disse: “Bicha! É um livro de ler com o estômago!”. Complemento, é de ler com o estômago contorcido, querendo por pra fora todo o nojo de tanta repressão do SER.

Inúmeras vezes a leitura me causou náusea, mal-estar e muita emoção. Viver a agonia da espera por um laudo assinado por quem vai dizer o que você é ou não é, de acordo com a sua concepção de identidades pautada numa normatividade de gênero sufocante. O pânico, as dores, os efeitos de uma série de transformações corporais que submetem a situações constrangedoras, humilhantes. A dignidade parecendo ser toda retirada junto das mamas e do útero.

O João escreve de forma que te obriga a uma empatia impressionante. Ainda assim, mesmo que eu usasse de toda a empatia que ele provoca, eu jamais poderia dizer que faço ideia do que esse cara viveu.

Uma sensibilidade invejável. O João parece degustar o prazer não só da sua vida, com todos os horrores que viveu, mas o prazer das vidas que lhe cercam. Acredito que estas foram a maior fortaleza dele ao longo de tantos anos, pelo que demonstra na obra. E o carinho pelo filho que, como disse: “escolheu para amar”, é algo que espero um dia conhecer.

Morremos de medo da velhice. É ótimo encontrar uma passagem do poema “Velhice”, do João, que diz: “Dá-me, enfim, a ousadia necessária de me ver gargalhar, com a dentadura a gargalhar dentro do corpo.” Sem exageros, eu me sinto revitalizado pela vontade que esse cara tem de viver! 

Rejane Bruck
Adorei ter lido esse livro!!!!
Mesmo já conhecendo o tema transexualidade e sabendo (superficialmente, claro!) de alguns casos é, somente quando se lê a história de João, com seus dramas, medos, desejos, lutas e conquistas que se é capaz de sentir um pouco do que seja, realmente, a transexualidade e o transexual e admirar sua coragem e sua determinação. Coragem em assumir sua essência, seu eu verdadeiro, autêntico e determinação em lutar em prol de sua felicidade, de sua realização.
É enquanto se lê o livro que se é capaz de olhar para as pessoas e ver o ser humano antes de qualquer conceito.

É muito difícil explicar o que senti mas talvez a frase dita no prefácio desse livro consiga expressar um pouco: “Leiam-no e humanizem-se”
Como visto no blog da Rejane

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Atualizado em: 07/01/2011
Ivone Pita

Olá, Joao W Nery
Estou sendo seu livro. Sem pressa, embora devore cada página. Eu realmente não tenho ainda as palavras arrumadas de forma que consigam falar sobre a viagem que ele proporciona, sem parecem um surto de verborragia. Vou lendo e viajando, João, não somente pelo livro, por sua história, pelas histórias circundantes, mas por dentro de mim mesma, pela minha própria história, vendo e revendo minha trajetória. Leio, sofro impactos, paro, retorno - são turbilhões. E sei que ao terminar, voltarei ao início e irei reler cada página. Será preciso. O que você diz é muito. É muito, João. Agradeço por ter a oportunidade de conhecê-lo e mais ainda por você fazer a doação que faz em sua obra, com tanta disposição, mergulhando tão fundo e com tamanha nudez.
Um beijo enorme.
Eu quero que todos leiam o seu livro. Todos. Inclusive o comprei para dar de presente a duas amigas e vou fazer campanha para que todos façam o mesmo.
Seu livro é necessário, é urgente. Que toda a comunidade LGBT o leia e todos os pais e todas as mães e irmãos, todos os familiares e amigos de LGBTs e, quem dera, os alheios, os alienados e os homofóbicos Como aprendi com Lidi de Oliveira, "abraço esmagador" em vc, João.

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Luís Capucho

"É de chorar o livro do João Nery “Viagem Solitária”, muito emocionante. A gente vai lendo com muito interesse a história e, de repente, pá, o porradão da emoção triste. Assim é com a história do Métius, do Dr. Farina, do encontro dele com sua mãe em Brasília.
Esse negócio de mãe é foda, eu não aguento...
... embora eu não me sinta um transexual, a gente se identifica, a história pega a gente, porque além de ser muito bem contada e da gente ir se encaixando de alguma maneira nela, quer dizer, silencioso leit@r, tudo e aprisionamento e liberdade, tem o corpo e a fantasia.
Quando a gente vê, tá dentro."

Fonte: Blog Azul - Luís Capucho

2 comentários:

Anônimo disse...

Teu livro tem cheiro de dor.
Tem cheiro de pele, de sangue.
Teu livro tem cheiro de sonhos, gaiolas escancaradas, pássaros voando, rompendo o céu azul.
Teu livro tem cheiro de mar aberto, onda removendo areia, água espirrando no vento, explosão. João, teu livro tem cheiro de vida!!!

Obrigada pela generosidade e brilhantismo!

Anônimo disse...

Paulo Sérgio de Souza Jr.
Caro João, li seu livro num fôlego só __ o que, mesmo sendo um leitor voraz, não posso dizer de todos os que leio.
A consistência narrativa que você dá à sua história é incrível! E a sua franqueza, ainda que dê sentido e pontue muitas questões que o leitor vai sanando na medida em que o texto vai sendo lido, não deixa de esburacar as opiniões enrijecidas e as certezas dispensáveis: apesar de contar o já vivido, não é uma obra fechada; ou ainda, mais que uma obra aberta, é justamente uma obra que abre... abre-nos para e perante nós mesmos, pelo relato sincero de uma experiência que não é qualquer.
Obrigado por essa viagem